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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hoje é dia

Fiquei observando o nada por muito tempo até perceber que dali não sairia nenhuma das respostas que eu procuro, tampouco aparecerá uma lâmpada com gênio.
Agora que minha vida está repleta de nasceres e pores do sol, as canções perdidas tocam no meu rádio repetidas vezes pra me dizer coisas que eu já sei. 
Com papel e caneta eu consigo acionar uma bomba e olha que já enchi muitas folhas com palavras. Porém existem coisas que não conto pra ninguém nem pra mim mesma. Essas coisas devem ficar assim, no escuro.

Hoje é dia de colocar pra fora tudo o que eu ando escrevendo nas paredes, tudo que tenho sentido pelo avesso. A noite está só começando e eu quero mais um dia de horas sem nada pra fazer. Próxima parada só Deus sabe.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

e os ventos bons me levam

Já percebi que as palavras não são tão fugitivas como pensava. Me falta mesmo é coragem pra sentar e organiza-las. Tenho optado por escrever em guardanapos e cadernos usados. Minha cabeça está tão cheia de fotos cerebrais que eu teria que inventar novas palavras pra descrever cada uma e ainda assim não conseguiria explicar com exatidão. Meu coração transborda amor e graça. Eu fecho os olhos e vejo imagens lindas, do lugar que me encontrei e naquela hora o segundo pára e eu sinto mesmo o cheiro do mato e a água gelada a me banhar.
Dizem que as pessoas que passam na nossa vida deixam um pouco de si e levam um pouco de nós. Poderia isso ocorrer com lugares também? O que me deixa feliz é que o lugar não sairá de lá, então sempre que você voltar vai encontrar a parte que deixou e assim se unificar, sentir-se completo.
Eu achava que estava apenas com alguns neurônios a menos, por isso a lentidão e o sorriso solto. Mas eu me sinto sim mais leve. 

Em breve eu vou contar a vocês, caros leitores, uma história sobre um lugar lindo cheio de magia em que eu tive o privilégio de passar os melhores momentos da minha vida.