sábado, 26 de dezembro de 2009
Aos leitores,
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Christmas day
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Christmas night
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Rima rica, rima pobre
Aah vamos acordar amigos e vizinhos de tanto rir porque hoje as estrelas de nossas vidas vão se reencontrar e eu te amo, não esqueça da minha parte que ficou com você.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Blue Sky
É tão abstrato quanto, e mora num lugar que poucos conseguem chegar.
Eu falo sobre saudade com propriedade e o quanto ela me afeta, porque o que sinto é de verdade e as consequências tornam-se físicas. Minhas lembranças são vivas, adquirem formas, andam do meu lado, dormem comigo. É como se fosse um pacto velado de paz. Mas elas não sabem que não me deixam nada em paz e eu fico calada, me permito sentir essa falta de calma. É uma nostalgia dolorosa, ms muito gostosa. E se hoje há saudade é porque um dia marcou.
Eu queria poder te explicar mas as palavras me escapam. Desculpe se deixo impressões demais.
Dias
Running over the same old ground. What have we found? The same old fears...
...wish you were here.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Sinto
E também tenho mania de querer demais. Quando quero, quero muito, quero tudo e quero pra já.
Preciso aprender a querer menos, mas é que o pouco não me contenta e eu gosto mesmo é de exclusividade.
Eu gosto daquelas coisas simples, dirigidas a mim, preocupadas em me contentar. Porque quando me entrego, me entrego por inteira, e não pela metade. Porque quando sou, sou inteira por alguém. Porque quando me dôo é pra fazer o outro feliz. E eu me esforço pra ser a melhor, e ser inesquecível. Eu não quero que me escondam nada, e não acho que isso seja errado. Por isso quero que seja recíproco.
Se não quer saber de mim me fale.
Eu já quebrei meu coração mil vezes, e em todas achei que não conseguiria me recuperar. Morri algumas vezes também, confesso.
Não creio que seja egoísmo da minha parte querer um pouco mais de sinceridade das pessoas, um pouco de atenção dirigida a mim.
Afinal quantas vezes um coração pode ser quebrado e mesmo assim continuar a bater?
E agora ele bate, bate tanto que parece querer irrigar sangue pra todas as partes do corpo com tamanha urgência como se tudo fosse ficar seco de novo. Mas eu sei que não ficará. Meus pulmões respiram ar novo e eu gosto tanto dessa sensação, dessas cócegas no estômago.
A dormência passou, a letargia me abandonou. Respiro aliviada e não dói mais cada piscar de olho. Eu havia escritor cento e cinquenta e um versos tristes, todos com nomes e endereços corretos, até eu rasgá-los. Não é que eu tenho esquecido as cicatrizes, mas mudei os móveis de lugar e eu não sei guardar rancor. A mudança é a lei da vida, não é o que dizem?
Não quero mais me perder de mim, não quero perder essa sensação boa. Por favor.
Eu quero o céu pra mim pra sempre, eu quero minha estrela de boa noite. Beijo uma estrela só pra ela te fazer sorrir, porque eu sei que você vai olhá-la. Quem sabe assim veja a mim, refletida.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Há quem morra de amor; bebe e respira, exala pelos poros, deixa o cheiro no rastro. E também os que passam a vida sem encontrá-lo, só conheceu por ouvir falar.
E há os que estão no meio, como eu.
A urgência de ser salva pelos caminhos incompreensíveis desse sentimento me toma.
Meu coração se cansou de superficialidade. Quero tomar à boca um copo cheio da pura essência.
Nunca soube quantificar meu sentimento, nem dar e receber doses exatas dele como se fosse um remédio que na dose errada se torna droga.
Urgência, urgência.
Nesse quarto escuro com essa música tocando, só lembranças do que eu por vezes duvido que não sejam apenas imagens codificadas pela minha mente fértil.
Não sei como me sinto.
Não sei o que deveria sentir.
Preciso de algo.
Falta algo.
Ausência presente, presença ausente, de novo.
Ocupa espaço e me sufoca.
Essa noite não.
As folhas já cairam e o inverno se faz aqui dentro.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Anagrama
Qualquer coisa vai ser só mais um pretexto para dizer que lembro de você, quando na verdade, eu simplesmente nunca te esqueço.
domingo, 29 de novembro de 2009
Mantendo o meu corpo calmo
Pra deixar o tempo correr e tentar dizer
O que eu realmente acho
Não posso te atropelar nem te pedir
Não sei nem como te falar
Que na verdade quero ter você comigo
Pra te dar colo e te ver deitado
Na minha cama e não naquele sofá emprestado
Daria um pedaço do meu medo pra saber se você tem coragem
A distância entrelaça os nossos dedos pra encurtar a viagem
Como poderia saber se não fosse correr
Já sei que alguém aí já te controla
Na tempestade me contento com seus pingos
Você respirou aqui no meu pescoço
Da janela todos os prédios ali nos ouvindo
Se eu me escondo aqui nesse lugar tranquilo
Não se esqueça que pro caos eu tô partindo
Pra te dar colo e te ver deitado
Daria um pedaço do meu medo pra saber se você tem coragem
A distância entrelaça os nossos dedos pra encurtar a viagem
sábado, 28 de novembro de 2009
hora da despedida
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escadalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Notas
Contar estrelas apagadas foi uma forma que arranjei pra me proteger do vazio. Nem preciso dizer da falta que sua falta faz, não é? Lábios secos e dedos rachados, sua ausência me seca.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Sua ausência me seca
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
De novo
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Sentimento de Julieta
domingo, 8 de novembro de 2009
Salto
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Poá
domingo, 1 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
Quer saber?
Se quer saber, eu soube antes de você..."
Eu só não queria dizer adeus..."
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Chuvisco
sábado, 24 de outubro de 2009
Vem
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Surto
domingo, 18 de outubro de 2009
As horas
sábado, 17 de outubro de 2009
Reflexo
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
till
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
true
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Sigo o coração...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Significados
Teorias
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Confissão
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Troca
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Entre a boca e o coração.

''Sua vida é um outdoor que ninguém entende''
Eu desisto de ser o que queriam ver sabe. Não me serve esse papel; péssima atriz entende, eu não tenho talento. Eu não estou diferente do que eu sempre fui e se hoje digo tudo o que digo é porque transbordo. Eu não vou mais me calar, nem me omitir, eu não aceito repressão e quero me expressar também. Desculpe se fui uma decepção na minha maneira de ser. Talvez eu deveria ter sido da forma como vocês idealizaram. Desculpe não poder carregar o fardo das suas projeções, mas é que é muita responsabilidade ser como uma pessoa queria ter sido e não conseguiu. Mas lembre-se que sou uma irresponsável, logo a culpa não é de todo minha. Eu luto todo dia pra manter meu ar, pra poder ter direito a mais um grito na calada da noite.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Damn Words
E eu juro que é sempre assim e não sei de mais nada, só que cansei.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Desculpem, mas preciso lhes dizer...
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A.C.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Por mais uma volta do ponteiro
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Memories
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Meus erros em você
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Diz que fui por aí
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Because maybe...
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Carta
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Eterno em mim
sábado, 6 de junho de 2009
Reze por mim, pretendo voltar.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Um mal necessário.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Momento Eterno Imutável









