Ao reler páginas passadas eu me pergunto: por que eu insisto? Por que eu simplesmente não deixo isso pra lá e prossigo minha vida? Será tão difícil assim? Será que não suportaria a dor que poderá causar?
Mas aí eu paro pra pensar e vejo até algo poético nisso tudo. Aliás deve ser isso que me move, esse lirismo distorcido. Eu sempre gostei daquelas histórias antigas da mocinha que esperava pelo protagonista enquanto ele estava na guerra com devoção e fidelidade intactos. Sabe gente que nasce pra sofrer? Então, essas sempre me inspiraram, sempre me faziam chorar, meu olho brilhar e o coração palpitar, suspirando. Sempre tem algo que me instiga. E hoje eu me vejo nesse papel, o da moça que fica parada no porto esperando o amado voltar. Só espero que eu não acabe virando estátua. Porque meu coração, ah esse batalha pra não virar pedra.
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