Eu fiz minhas escolhas, e dizem as nossas escolhas fazem o que somos. Acontece que optei por tantas coisas ao longo dos dias que chegou uma hora que não me reconheci. Não enxerguei mais a garota no começo da história. Mas eu me permito errar sim. Porém tudo tem uma margem de tolerância. Passei tempo demais deixando levar, adiando decisões, com preguiça de mudar o que eu sabia que precisava mudar de vez, atribui responsabilidades que não cabiam a outra pessoa que não fosse eu. Arrependo-me sim de algumas coisas, mas acredito que não faria diferente se tivesse a oportunidade de viver a situação mais uma vez, eu me conheço, eu pendo para o lado do carpe diem. Intensidade demais gera um estilo de vida voltado a viver até a última gota, e rápido. Mas chega uma hora que a vontade mesmo e deixar tudo no slow motion. Pra sempre serei feita de saudades, pelo menos uma parte de mim. Mas minhas urgências de vida tem falado mais alto. Se pra tudo há um momento e hora certos, eu preciso construir a ponte até esse lugar. E isso eu escolhi de olhos fechados.
Eu quero o sol brilhando na minha vida pra sempre.
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