O dia acordou comigo e refletindo meu estado de espírito: nublado. Sabe quando você não sente nada, nem fé? E logo num mês novo, com novos dias, novos ares. E eu só me pergunto: será mesmo? Eu olho pela janela e vejo nuvens cobrindo os prédios, não vejo o horizonte e nem uma esperança de sol. Nem dentro e nem fora de mim.
Eu vivo a mesma história de olhos abertos e fechados, palavras ecoam, a sensação de déja vù trava a garganta. E como sempre questiono o porquê de tudo. Mas daí me invade a verdade que eu não posso ter o controle de tudo, não é mesmo. Daí eu leio as filosofias enrustidas, e busco nas conjunções astrológicas sentidos que não existem. Só existe mesmo o fatídico não, eu preciso de um tempo e quero curtir. Histórias que sempre se repetem, aqui ou em qualquer lugar.
Mas a gente atravessa todas as estações. Fica a meu critério a forma de travessia, a nado ou de barco? O mar está bravo e meus braços cansados, mas eu vou mesmo assim. Eu confio no que eu vou encontrar no lado de lá.
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