Fiquei um minuto sem respirar enquanto de surpresa lia aquelas palavras há muito esquecidas num canto remoto da minha mente fatigada. A trilha sonora não poderia ser mais adequada. São nesse assomos de taquicardia que percebo que quando um dia se sentiu algo verdadeiro, aquilo é suficiente pra tirar seu fôlego pro resto da vida à menor ameaça de penetrar no território da superfície da memória. Já me doí de saudade, hoje só sinto a marca que deixou. Chego a conclusão que isso nunca passará, mesmo que não esteja mais na mesma estação. Sinto muito, mas não é mais como era. Simplesmente passou da estação e não desembarquei do trem. E eu esgotei todo meu vocabulário tentando traduzir o que não se traduz. A gente só sente. Eu aqui, e lá do outro lado também. Não vejo mais, mas sei.
Pra sempre meu chão de giz.
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