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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eu quero sol nesse jardim, eu quero a luz entrando pela janela e invadindo o chão do meu quarto de manhã.
Eu acordo e penso. Vou trabalhar e lembro. Viajo viajo viajo. O tempo tira as coisas do centro das atenções e é nessa hora que aproveito pra mergulhar no seu mundo, quando você tiver de baixa guarda. Eu invado o seu lar, eu pinto as paredes com cores berrantes e mudo os móveis de lugar, só pra te provocar; eu entro pela porta da frente, escancaro-a e coloco o pé no sofá. Eu derrubarei a ordem, mexerei com os quadros. Você é detentor de coisas incondicionais. Deixa eu brisar, sentir, tocar, ser. Beber na essência da sua presença, tocar o ar que se respira. Deixa que eu guardo o momento e quando menos esperarem, fecharei os olhos e sorrirei ao reviver tudo. Ar livre, pulmões abertos. Vida vida, eu te quero. Bem aqui, pra sempre. Segura minha mão e não solta, te conduzirei para meu mundo, não precisa ter medo. Você já me tem. "Pra quem vê a luz mas não ilumina suas mini certezas."

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