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sábado, 26 de janeiro de 2013

"Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo."


Escolhi abrir mão de todos esses 'querer bem' simplesmente por não aguentar o peso de todas as projeções da imaginação.
Na real, por mais que a gente goste de coisas complexas, o que realmente nos faz feliz são as coisas/momentos/pessoas simples.

Dias profundos me pesam e eu optei por fica ausente pra sempre.

(originalmente escrito em 23 de janeiro de 2012)

o tempo lá fora refletindo o tempo aqui dentro


Alguns hábitos não somem e não sei dizer ao certo o que fez com que eu conseguisse escrever tão facilmente depois de tanto tempo sem querer nem tentar. Esses dias de chuva tem chovido muito mais em mim e eu não lembrava como janeiros eram reflexivos. Dias profundos esses, com direito a gangorra de sentimentos. 
Não sei de muita coisa não; então enquanto fico nesse loomping inconstante encho as linhas e posteriores página, até quando me for permitido.

(originalmente escrito em 17 de janeiro de 2012)

Happiness only real when shared


Para mim, é extremamente difícil escrever sobre qualquer coisa depois de tanto tempo sem tentar. Eu eternizo em mim e a mim fechando o olho. Mas é que como se eu tivesse gravado um filme na minha retina eu fico repassando mentalmente aquele olhar semi cerrado, sorriso desarmado, e é tão gratificante para mim saber que sou uma das poucas que conseguem te desarmar que meu peito enche de algo que não posso explicar. 
Confesso não ter esperanças. É como se todos estivéssemos em um navio desancorado à deriva,totalmente perdido e a milhas de civilização. E eu sempre gostei de âncoras. 
Não quero pensar na nossa sintonia, na nossa incrível capacidade de gostar das mesmas coisas. Pessoas vêm e vão, quase como lei natural da vida. Não quero pensar em, justo você, passar. Me limito a lembrar do seu olhar estreitando, do seu ar boêmio, do seu hálito de cerveja. Nós viveremos pra sempre.

(Originalmente escrito em 15 de janeiro de 2012.)