Você some e eu sinto falta. De tudo, de cada palavra, de cada letra, de cada laço de cadarço, de cada quadrado do xadrez da camisa. São essas pequenas coisas que formam um todo entende.
E eu desaprendi a escrever, a TE escrever. Minhas palavras secaram, meu cérebro parou, meu coração acelerou pra depois parar também e as palavras arranharam a garganta por tempo demais até que eu conseguisse as engolir.
Eu perdi a graça e não vejo mais graça, eu sinto um vazio ecoando nos meus passos, buscando encontrar nos olhares atravessados algo seguro.
Ninguém percebe a urgência nos meus gestos e o amarelo no meu sorriso e eu tenho andado torto, fazendo desenhos com os passos, imaginando formas diferentes nas nuvens só pra ignorar as borboletas.
Na direção de lugar nenhum, espero esbarrar um olhar familiar tão perdido quanto o meu. (você)
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