Páginas

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

.Deixa.

Nada que eu diga hoje explica de forma real o que eu sinto, porque é por dentro, onde ninguém consegue alcançar ou ver. E é intenso e de verdade. Deixa eu brincar de realidade, deixa eu pintar o meu mundo com as cores que me fazem bem. Não me acorde se eu tiver sonhando. E se esse mundo não for real, então eu quero um mundo de mentirinha mesmo, pra eu me sentir em paz. Deixa eu, vai. Só hoje, por favor. Deixa, que se eu me magoar ou iludir, eu suporto; a alegria me invade e a sensação é boa. Deixa, que eu vôo e não saio do lugar. Nada supera a expectativa boa. O calor retoma meu coração, a ansiedade, a esperança cora meu rosto, o olhar volta a brilhar. Deixa eu, porque eu me sinto viva, e coisas que outrora achei não serem mais possíveis voltam e mostram que nada é em vão. Deixa eu me sentir viva, deixa eu ser eu, na plenitude do significado, na plenitude do som da batida...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Puxe a poltrona e fique a vontade.