Aos poucos, a gente aprende a lidar com a decepção, a não se frustar tanto com os planos que não deram certo, a ficar imune a alguns sofrimentos, a não se importar.
Aos poucos, conseguimos enfim secar as lágrimas e reunir as forças suficientes pra se erguer, sem precisar da mão que antes ajudava nisso.
Aos poucos, a gente cuida pra que a ferida cicatrize e tenta aprender que não se deve procurar parte de si em outra pessoa. Não é justo que alguém tenha tal responsabilidade.
A saudade fica, a ausência dói, chega a incomodar tanto, como se fosse doença, mas acostuma, e chega uma hora que nem se nota.
A gente se acostuma, mas não devia.
E eu sei, mas não devia.
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