Fechava os olhos e podia sentir, o sol a acariciar a pele do rosto, o vento fraco batendo nos cabelos e trazendo uma mecha para a boca, a grama fresca nas costas, o silêncio ensurdecedor, quase tangível; levantava o dedo e seria capaz de tocar o ar.E de repente, sentia que não estava mais sozinha, sentia a vibe, sentia a pulsação batendo no mesmo compasso, ouvia a respiração alta e ritmada, mas mesmo assim não abria os olhos. Assim as coisas pareciam tão mais reais, tão mais suportáveis, tão mais bonitas. Poderia ser ilusão, esconderijo, fuga da realidade, mas não importa, o que importa é o sonho bom, pelo menos nesse momento. Momento Eterno.
Só não me acorde, eu estou no meu universo particular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Puxe a poltrona e fique a vontade.